


A associação ofereceu às famílias atendidas uma oficina para confecção de sabão artesanal. A gordura saturada foi doada pela empresa Littucera e o sabão confeccionado foi distribuído entre as famílias.Este projeto terá continuidade mensal.
É umO Selo UNICEF Município Aprovado é um reconhecimento internacional concedido a municípios brasileiros do Semiárido e da Amazônia Legal que alcançarem importantes melhorias na qualidade de vida de crianças e adolescentes.
Mais de 2,2 mil municípios brasileiros do Semiárido e da Amazônia Legal podem aderir ao Selo UNICEF Município Aprovado (Edição 2009-2012).
Após duas edições voltadas para os 11 Estados que integram a região do Semiárido brasileiro, o UNICEF expande a iniciativa para a Amazônia, fortalecendo a mobilização de governos e da sociedade brasileira para que o País conquiste suas metas prioritárias para reduzir as desigualdades regionais, relacionadas à proteção e à garantia dos direitos da infância e adolescência, e no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
Ao mobilizar gestores e a população, a metodologia do Selo tem contribuído para que os municípios conquistem importantes melhorias na vida de crianças e adolescentes do Semiárido. Entre os resultados alcançados nos últimos anos, está a redução da mortalidade de crianças menores de 1 ano. De 2004 a 2006, esse indicador caiu 15,2% nos municípios da região que foram certificados pelo UNICEF. A média nacional de queda do indicador, nesse mesmo período, foi de 3,1%. Da mesma forma, o crescimento do acesso ao exame pré-natal no Semiárido foi muito acima da média nacional. O número de mulheres com sete ou mais consultas de pré-natal aumentou 30,2% nos municípios que receberam a certificação, enquanto o crescimento médio do País ficou em 7%.
Texto produzido pela parceria portal Comunidade Segura e Fórum Brasileiro de Segurança Pública
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, sancionou, nesta semana, a Lei 18.401/09 que subvenciona economicamente empresas que contratarem egressos do sistema prisional. A lei formaliza o Projeto Regresso, que tem por objetivo dar postos de trabalho formal a pessoas que passaram pela prisão e têm dificuldades de conseguir emprego, além de promover cursos de profissionalização nas unidades prisionais do estado.
O projeto já vinha funcionando sem a sanção da lei, empregando cerca de 30 egressos em empresas como a Usiminas e a Masb Desenvolvimento Imobiliário. A iniciativa partiu de uma parceria firmada entre a Secretaria de Estado e Defesa Social de Minas Gerais (Seds) e o Instituto Minas pela Paz (IMPP), organização não governamental (ONG) fundada por dez grandes empresas do estado, que tem por objetivo estudar e propor ao poder público ações preventivas contra a escalada da violência.
A ação será executada pelo Programa de Reintegração Social do Egresso do Sistema Prisional (Presp) da mesma secretaria, criado para dar cumprimento à Lei de Execução Penal (Lei nº7.210/84) que garante, dentre outras coisas, "orientação e apoio para a reintegração à vida em liberdade" e "colaboração com o egresso para a obtenção de trabalho".
Para participar do projeto a empresa deve comprovar regularidade com os fiscos estadual e federal e ser associada ao Instituto Minas Pela Paz. O número de egressos contratados não poderá ultrapassar 5% do quadro de empregados. O projeto abrange empresas de pequeno e grande porte. Já os ex-detentos precisam ser encaminhados pelo Presp nos locais onde existem núcleos de prevenção.
A lei prevê a subvenção no valor de dois salários mínimos pelo período de 24 meses para a empresa que contratar ex-detentos, sendo que esta deve garantir a eles os direitos trabalhistas e salário de acordo com a função desempenhada. Segundo dados da Seds, ao todo, serão investidos recursos na ordem de R$ 3 milhões em dois anos e a meta é que se contratem 300 ex-detentos.
Para o secretário executivo do Instituto, Maurílio Leite Pedrosa, o valor investido pelo estado subsidiando as empresas é vantajoso economicamente para a sociedade. Segundo dados do IMPP, são 47.168 presos em Minas Gerais, sendo que o estado gasta 1.920 reais com cada preso.
O índice de reincidência no sistema prisional comum é de 80%, somado aos 15% dos presos pelo sistema da Associação de proteção e assistência aos condenados (Apac). De acordo com Maurílio, "se o estado gasta dois salários por mês com a empresa, ele quebra preconceitos, direciona os egressos e ainda tem uma economia de 50% de despesa, caso este voltasse para o sistema prisional", opina.
O supervisor metodológico do Presp, Saulo Rodrigues de Moraes, compartilha da mesma opinião. "O projeto é uma ação afirmativa", explica. Segundo ele, apesar de o empresário ganhar a mão-de-obra mais o salário do empregado, o ex-detento, por outro lado, ganha a oportunidade de trabalho. "Como ter promoção de cidadania sem um emprego?", questiona
A questão da empregabilidade dos egressos era um gargalo para o programa, de acordo com o coordenador do Programa de Reintegração social do Egresso do Presp, Leonardo Martins. Apesar de os atendidos contarem com assistência jurídica, psicossocial, formação profissionalizante, grupos reflexivos, entre outros, os técnicos encontravam dificuldades no encaminhamento das pessoas para a colocação no mercado de trabalho.
O projeto Criança e Adolescente: Prioridade no Parlamento realizará nos dias 15 e 16 de outubro, o seminário "20 Anos de Direitos da Criança e do Adolescente". O evento faz parte das ações do projeto e tem por objetivo pautar a sociedade civil e o Congresso Nacional acerca das políticas públicas de proteção a meninos e meninas.
Os debates pretendem avaliar, entre outras coisas, as conquistas e desafios da Convenção sobre os Direitos da Criança e do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), bem como as políticas sociais, com foco na educação, saúde, assistência social, medidas socioeducativas e Sistema de Garantia de Direitos (SGD).
A plenária final do evento está reservada para a sistematização do seminário e do encontro paralelo promovido pelo UNICEF, o Encontro Nacional de Adolescentes e Diversidade, do qual participarão 50 adolescentes de todo o Brasil, além do balanço de atuação da Frente Parlamentar pelos Direitos da Criança e do Adolescente.
O evento pretende, ainda, abordar assuntos que tramitam no Congresso Nacional, como medidas socioeducativas aos adolescentes em conflito com a lei, rebaixamento da idade penal, trabalho infantil - com foco no esporte e nas atividades artísticas - e investimentos na área da educação.
Para participar é necessário preencher a ficha de inscrição e encaminhá-la para o endereço eletrônico protocoloinesc@inesc.org.br
Mais informações sobre o evento e a programação podem ser obtidas no site www..criancanoparlamento.org.
Fonte: ANDI